Pão de Leite

Poucas coisas me satisfazem tanto quanto comer um pão quentinho, passar a margarina e a mesma derreter.. Hmm, dá até água na boca só de lembrar. Aliar todo o sabor maravilhoso, a sensação boa, com praticidade não tem preço que pague não é? Por isso, não pensei duas vezes ao ver essa receita em um blog, e corri para testá-la. O resultado não foi outro, pães deliciosos, quentinhos e perfeitos para dias de preguiça, até porque, férias se resumem basicamente nisso =)
Para a receita, usei 1/2 kg de farinha de trigo, 250 mL de leite morno, 3 colheres de sopa de manteiga, 1 colher de fermento para pão (fermento biológico), 3 colheres (sopa) de açúcar, 1 colher (café) de sal e 1 gema para pincelar os pães.
Antes de iniciar a receita, misturei ao leite MORNO, o fermento, as 3 colheres de açúcar, e duas colheres de farinha de trigo. Misturei bem e deixei a mistura crescer. Em seguida, acrescentei essa mistura ao restante dos ingredientes, em um recipiente grande, e sovei bem a massa. Feito isso, deixe que a mesma descanse por cerca de uma hora. Para facilitar a oxigenação, é aconselhável que a massa descanse em formato de bola e com um corte no meio. Passada a uma hora, modele os pãezinhos, eu fiz bolinhas, e deixei descansar por mais 20 minutos em uma forma untada com manteiga, e após o tempo indicado, pincelei os pães com a gema batida e levei ao forno, por cerca de 30 minutos, ou até que os pães ficassem coradinhos.

Massa sovada e já oxigenada, depois de descansar por 1 hora.

Enjoy! :)

Sanduíche de Alcatra

Para mim, nada melhor como uma boa "comfort food", daquelas que além de simples, são saborosas. E vendo o programa do Jamie Oliver, não perdi a oportunidade de testar e experimentar esse sanduíche que já  é um dos meus preferidos. Fora a simplicidade né? Até porque dá pra usar a carne que sobrou do churrasco do dia anterior, ou até o bife do almoço. E nem só a carne do churrasco, mas também o vinagrete.
Como no meu caso, não tinha nada pronto, bastou cortar aproximadamente 1/2 kg de alcatra em tiras, temperá-lo e selar. Em seguida, fiz o vinagrete, usando um tomate, meia cebola, coentro e azeite a gosto, e de duas a três colheres de vinagre (caso não goste do sabor da cebola muito acentuado, basta fazer o vinagrete no dia anterior). Para o pão, basta fazer uma pasta de alho, com manteiga e alho, e aquecer em uma frigideira, como se fosse fazer um "pão na chapa".

A montagem é na seguinte ordem: vinagrete, carne e alface, ou simplesmente na ordem que você preferir. E o resultado é esse:

Um sanduíche para aqueles dias de preguiça, em que o que nós mais queremos é boa comida e muita tranquilidade :)

Mini enroladinhos de salsicha

Sou louca por salgados. Minha mãe fazia muitos deles, entre fritos e assados, e eu, minhas irmãs e amigos sempre aproveitamos muito isso. Há tempos eu estava louca por um desses salgados, mas eu queria um que não desse tanto trabalho e fosse saboroso. Eis que me lembrei dos enroladinhos de salsicha. Para mim, assados ou fritos são a pedida certa pra matar a fome. E o melhor de tudo, são super fáceis de fazer.

Meia hora antes de começar a receita, fiz um buttermilk, que nada mais é do que uma colher de sopa de vinagre, ou limão, em uma xícara de leite. Em uma xícara separada, misturei 1/2 colher de sopa de fermento biológico seco em 1/4 de xícara de água morna. Enquanto o fermento agia, misturei os demais ingredientes, que são: 1/2 colher de sopa de açúcar, 1 e 1/2 colher de chá de sal, 3 xícaras de farinha de trigo e 1/2 xícara de óleo. (É interessante colocar uma xícara de farinha, antes de acrescentar o óleo). E em seguida misturei a água com o fermento. Misturei bem todos os ingredientes, com a mão mesmo, até que a massa chegou ao ponto de desgrudar da mão. Se necessário acrescente mais farinha, mas só até esse ponto. Não é necessário sovar a massa. Abra a massa em uma superfície enfarinhada, e corte tirinhas um pouco menos largas que o tamanho das salsichas, cortadas em pelo menos 3 pedaços (cortei em quatro). Enrole as salsichas e disponha em uma forma untada e enfarinhada. Com uma gema de ovo batida, pincele os enroladinhos e leve ao forno baixo até que os enroladinhos fiquem corados. (Para que fiquem ainda mais coradinhos, vale também acrescentar um pouco de café à gema batida :D )

Beijos!

Incrementando o purê de batatas.

Ah o purê de batatas! O verdadeiro salvador da pátria aqui em casa, mas que de tanto ser repetido, foi ganhando minha repulsa.. Até que, em janeiro, quando passei um mês na Califórnia, conheci os deliciosos "Mashed Potatoes", a grande salvação, pois eu fugia de tantas frituras e não aguentava comer carne com tanto barbecue. Enfim, sempre trocava as batatas fritas pelos deliciosos purês. Até que ontem, quando ia descascar as batatas para fazer aqui em casa, lembrei deles, e por aí começa nossa receita de hoje:

Lave bem a quantidade de batatas necessárias e cozinhe-as com a casca. Não aconselho, mas caso prefira, acrescente sal na água do cozimento. Costumo cozinhá-las na panela de pressão, pois em no máximo 7 minutos, elas estão no ponto para serem amassadas. Sem retirar a casca, amasso as batatas e acrescento manteiga e leite (a quantidade desses ingredientes varia de acordo com a quantidade de batatas, mas costumo usar 1 e 1/2 colher de manteiga e 1/4 de xícara de leite.) há quem prefira usar creme de leite, eu sugeriria até mesmo cream cheese ou requeijão, mas no meu caso, uso o leite mesmo. Quando os ingredientes já estão incorporados, acrescento orégano, que super combina com batatas, pimenta do reino, sal, e algumas ervas como salsinha em flocos. Você pode usar o ingrediente que preferir, e seu purê de batatas nunca mais será o mesmo :)


E pra inspirar essa receita deliciosa, nada como uma boa música!

Um beijo, e aproveitem a lindíssima Maria Rita com sua incansável voz.

Heranças de família e Mini tortinhas de Limão

Cozinhar,  modéstia a parte, é coisa que minha família entende. Cada uma com suas preferências, todas puxamos à minha avó materna que cozinhava divinamente. Lembro como se fosse ontem, desde pequena, sempre ficava rodeando enquanto ela estava na cozinha preparando algo. Insistia para que ela deixasse eu ajudar, mesmo que apenas mexendo as panelas. Hoje percebo que minha paixão nascia ali. Sinto muitas saudades das férias em Belo Horizonte, e principalmente daquela senhora baixinha, que tanto me ensinou e me inspirou, daquele senhor de cabelos brancos, quieto, mas que não perdia uma boa piada, e seu diário programa do Padre Marcelo Rossi, no seu radinho, todas as manhãs. Ele ficava ali, sentado ao lado do rádio, ouvindo atentamente as palavras do Padre, e só se levantava após a benção final. Eis outra herança, a fé. Até hoje, ao ouvir no rádio as palavras de Padre Marcelo, lembro-me dos dois, que já não estão mais entre nós, no nosso mundo, mas que eu sinto como se estivessem ao meu lado, a cada passo, decisão e gesto. Sinto que eles estão mais do que nunca junto comigo, e isso conforta a saudade que eles deixaram.

Como eu dizia no começo do post, lá em casa minha mãe pode esquecer da cozinha que ela não morre de fome. Eu e minha irmã mais velha, herdamos esse gosto pela cozinha, que veio de geração em geração. A mais nova tem arriscado-se, afinal, a necessidade faz o "homem", rs. Mas graças a Deus, sempre gostamos de cozinha e até que dá pro gasto :)
Vocês já devem ter percebido que eu não sou muito fã de receitas doces, acho bem chatinhas de preparar, e até arrisco algumas vezes, mas sou bem preguiçosa para esse gênero. Já Juliana não, por sorte ela sempre gostou de fazer doces, e tem fama pelos mesmos, nos vários almoços de família, e das famílias de Carajás. Esses dias ela andou preparando uma receita de tortinhas de limão da Ana Maria e me mandou umas fotos. Como já falei demais, seguem as fotos e o vídeo do preparo da receita que é super fácil e até eu vou arriscar :)

Para acessar a receita, basta seguir o link.

Beijos!